Arte e emoção.


A Arte ocupa um papel primordial na estrutura da civilização, sendo um componente essencial sem o qual nenhuma sociedade de relevância teria alcançado prosperidade. Ao longo dos períodos históricos, a expressão artística assumiu uma variedade de formas, servindo múltiplos propósitos e evoluindo de forma contínua. Embora algumas dessas transformações tenham ocorrido de maneira gradual, é inegável a explosiva metamorfose ocorrida no início do século XX, que testemunhou uma profusão de inovação e diversidade.

A amplitude da Arte é tal que ela não apenas capta, mas também revela as complexas forças que moldam nossa sociedade: ideológicas, sociais, políticas e tecnológicas.

As alterações que transpassaram o domínio artístico ao longo dos tempos refletem profundas mudanças em nosso tecido social. Isso é evidente desde o final do século XVIII, quando artistas, muitas vezes de inclinações revolucionárias, passaram a incorporar experiências e preocupações pessoais em suas criações. Alimentados pelas ideias de Sigmund Freud sobre o inconsciente, alguns desses visionários passaram a mergulhar em suas próprias profundezas interiores, explorando sonhos, vivências e símbolos. Este caminho íntimo de exploração marcou a entrada de muitos artistas nos anais da História da Arte.

Nesse contexto, é válido afirmar com segurança que uma obra de arte desprovida de emoção não merece, de fato, o título de "Arte". A verdadeira Arte é um veículo intrínseco de emoções, encapsulando a essência da expressão humana e proporcionando uma conexão tangível entre o criador e o observador.

A Arte é indiscutivelmente um dos pilares essenciais da evolução da civilização. A ausência de expressão artística deixaria qualquer sociedade de destaque em um estado de estagnação. Ao percorrer as páginas da história, observamos que as formas de manifestação artística se metamorfosearam inúmeras vezes, atendendo a diferentes propósitos e evoluindo de acordo com o ritmo da mudança. Algumas transformações ocorreram de maneira gradual, enquanto outras explodiram de forma espetacular, particularmente no início do século XX, caracterizado por uma diversidade e inovação marcantes.

A Arte transcende fronteiras e exerce um papel de espelho da sociedade, refletindo suas ideologias, dinâmicas sociais, jogos políticos e avanços tecnológicos.

As ondulações na expressão artística, que percorrem a história, têm suas raízes profundamente fincadas em transformações sociais igualmente significativas. Remontando ao final do século XVIII, artistas destemidos e frequentemente vistos como revolucionários, começaram a entrelaçar suas experiências e preocupações individuais nas tramas de suas obras. Este foi um período impulsionado, em parte, pelas teorias de Sigmund Freud sobre o inconsciente, que instigaram uma busca interna. Muitos artistas passaram a mergulhar no próprio âmago, explorando sonhos, memórias e símbolos, um caminho que acabou inscrevendo muitos deles na crônica da História da Arte.

Em consonância com essa ideia, é seguro afirmar que uma obra de arte vazia de emoção e significado não pode ser considerada genuinamente "Arte". O cerne da Arte reside em sua capacidade de evocar emoções, de transmitir as profundezas da experiência humana de forma única e envolvente. É a essência da criatividade humana que encontra sua voz nas obras de arte, conectando não apenas o criador, mas também o apreciador, em uma experiência compartilhada e intelectualmente estimulante.

NOTA:

A Arte é definitivamente um dos elementos-chave da nossa evolução como sociedade. Acredito que sem a expressão artística, muitas das sociedades importantes que conhecemos hoje não teriam prosperado. É incrível ver como ao longo da história, a arte assumiu várias formas e propósitos, sempre evoluindo. Houve momentos de transformações mais sutis e outros momentos realmente explosivos, especialmente no começo do século XX, quando a diversidade e a inovação se destacaram.

A maneira como a arte abrange uma infinidade de aspectos e reflete os valores ideológicos, sociais, políticos e até mesmo tecnológicos da nossa sociedade é algo que realmente me fascina.

Eu percebo que as mudanças na arte ao longo do tempo estão profundamente ligadas a mudanças sociais. Desde o final do século XVIII, artistas com uma abordagem revolucionária começaram a incorporar suas próprias experiências e preocupações pessoais nas suas obras. Isso ganhou ainda mais impulso com as ideias de Sigmund Freud sobre o inconsciente, que encorajaram os artistas a explorar seu mundo interior, incluindo sonhos, memórias e símbolos. Fico impressionada como muitos artistas deixaram uma marca duradoura na história da arte através desse mergulho interno.

É por isso que para mim, uma obra de arte só é verdadeira se conseguir transmitir emoção. A arte é uma expressão genuína de nossos sentimentos e experiências, e quando vejo uma obra que não carrega essa carga emocional, sinto que algo fundamental está faltando. É essa conexão emocional que realmente dá vida à arte e a torna tão significativa para nós

💓.Laura

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